segunda-feira, 3 de julho de 2017

Dor de barriga

Dor de barriga
Aparece tão depressa qual miragem,
E emite ondas parecidas com aragem,
Que aumentam na sensação dolorosa,
A evidência desandada em polvorosa.

O sururu acirrado no ambiente escuro,
Acelera logo o diagnóstico prematuro,
Da contaminação de algum alimento,
Recheado de ardil acompanhamento.

A dor resultante do violento combate,
Pede socorro para que deste embate,
Resulte vencedor o poder hegemônico,
Já assegurado como estado harmônico.

Outros sistemas do corpo sofrem efeito,
Porque tiveram que participar do pleito,
Para restabelecer o equilíbrio orgânico,
E acalmar o supino e inesperado pânico.

A restauração da esperada normalidade,
Demora mais que a esperada ansiedade,
Para o desconforto peristáltico acalmar,
E assegurar o retorno ao velho patamar.

Bom é que a memória ajuda a esquecer,
E que o momento não permita padecer,
Com a recordação daquela fase de dor,
Pois o sonho acalanta tempo inovador.




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