quarta-feira, 12 de julho de 2017

Baleia Azul



Se o monstro dos mares encalha e morre,
Nada disso na humana condição decorre,
E justifica seguir conspirações aliciadoras,
Para vidas com virtualidades promissoras.

Sob o pretexto mórbido de limpeza social,
Para uma purificação de excelência racial,
Indicam-se a jovens os supostos curadores,
Que estabelecem muito perversos valores.

No caminho expansivo de auto-mutilação,
Encontram os afoitos da doentia enfunação,
Uma rota ascendente para cometer suicídio,
E levar a grandiosidade da vida ao dissídio.

Na ausência de auto-estima e de razão vital,
Aponta-se o vazio da motivação existencial,
Para que alguém siga orientação tão sádica,
E atente contra a vida de forma tão trágica.

Mais do que a vasta ludicidade eletrônica,
Aparece do surto da vida bem histriônica,
Uma causa principal que leva à fantasia,
De que na existência nada mais extasia.

A educação, na falta de regras e limites,
Abre brecha para seguir só os palpites,
Que atentam contra valores essenciais,
Duma convivência de bons referenciais.









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