Da
histórica barganha dos patrocinadores,
Decorre
corporativa ação dos promotores,
Para
assegurar condições muito favoráveis,
Aos seus
interesses de regalias infindáveis.
Agem em
nome das ideologias de grupos,
E lidam
na ambígua linguagem de apupos,
Para não
perder o repertório de eleitores,
Capaz de
sustentar aspirações superiores.
Tornaram-se
como velhos sofistas gregos,
Bajuladores
sempre dispostos aos arregos,
Para
justificar a inteireza da sua profissão,
Explicitada
na lídima e honesta confissão.
Sob uma
aparente e dedicada solicitude,
Apresentam-se
como ilibados na virtude,
E
pródigos na partilha de que desfrutam,
Sabem
iludir os que na miséria labutam.
Na
protelação das promessas assumidas,
Deixam
incontáveis pessoas desassistidas,
E
insensíveis às suas mazelas diuturnas,
Apenas as
bajulam nas prósperas urnas.
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