quinta-feira, 6 de julho de 2017

Na brisa da cachoeira


Sob uma “chuvica pitica”,
Que apenas de leve pinica,
Uma sensação refrescante,
Enriquece o ar inebriante.

Com ele entra mensagem,
Agradável como a aragem,
Que pervade sentimentos,
E caça escondidos alentos.

Eles relativizam as mágoas,
E indicam fluxo das águas,
Para ir além de cachoeiras,
Sem sumir em baboseiras.

A sintonia com a grandeza,
Da água e flores de beleza,
Remete aos possíveis dias,
De exuberantes melodias.

A antecipação do embalo,
Do novo a brindar regalo,
Integra dores do passado,
E aponta um novo legado.

A emergência do possível,
Clareia um rumo indizível,
Capaz de reatar o fracasso,
E perpetrar um novo passo.



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