segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O relógio da torre



De elevada imponência,
Ignora toda premência,
De desejada segurança,
Para uma leve andança.

Parado, sem movimento,
Não oferece bom alento,
À pressa tão precipitada,
Da vida fugaz e disparada.

Lembra saudoso passado,
Do tempo pouco agitado,
Sem comprimir o tempo,
E nem focar contratempo.

Ativava compasso molengo,
Das belas horas com dengo,
Cheias de demorada fruição,
No embalo de leve sensação.

Sem pressa de agitadas horas,
O relógio parado das demoras,
Da torre desnudada de sonhos,
Permitia devaneios medonhos.

O relógio do tempo comprido,
Deixava bem solto e estendido,
O assunto fútil da conversação,
Sem uma ativa afoiteza na ação.







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