É tão prazeroso fruir,
Sem precisar denegrir,
Uma beleza cultivada,
Com postura recatada.
Estar no meio da beleza,
De contagiosa inteireza,
Prospecta o sentimento,
Para silenciar o lamento.
Sob a maldade humana,
Uma nova luz promana,
A apontar uma grandeza,
De bondade com sutileza.
Emerge como flor na eira,
E desabrocha tão fagueira,
Para atrair a mágoa sofrida,
E deixa-la bem esmaecida.
Das amizades partilhadas,
Com furtivas gargalhadas,
Aumentam os ares do céu,
Para enterrar a dor ao léu.
Até o contágio do universo,
Enseja integrar o perverso,
Para inseri-lo num suporte,
Que firme inusitado aporte.
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