Quando ladrões notáveis,
Livres em atos execráveis,
Abrandam regras válidas,
Crescem as faces pálidas.
Merecedores de alforria,
Não encontram a alegria,
De amainar dor de fome,
E sua dignidade se some.
Enquanto isso, os nobres,
Metidos a pais dos pobres,
Roubam à farta saciedade,
O patrimônio da sociedade.
Compram sua dependência,
Com parcelas da indecência,
Das espoliações praticadas,
Nas falsas ações recatadas.
Adaptam as regras válidas,
E as proclamam inválidas,
Sempre que não justificam,
Atos ignóbeis que praticam.
Alargam bem sua consciência
Para agir com a maledicência,
De roubar e esnobar riqueza,
Insensíveis à sofrida pobreza.
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