terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Água



Preciosa como o ouro adorado,
De brilho superior ao dourado,
Encanta pela azulada coloração,
E mexe na essência do coração.

Enriquecida por ricos minerais,
Alimenta os ares e mananciais,
E na a riqueza tão exuberante,
Vitaliza com esmerado talante.

Da nobre função de alimentar,
E de acalmar a sede elementar,
Mereceria mais que a ambição,
Cultuada na humana condição.

A sua coloração argenta e bela,
Fornece mais que toda a trela,
Das humanas procrastinações,
Enrustidos em perversas ações.

Essencial à condição humana,
Apesar da ingratidão sacana,
É merecedora de veneração,
Mas recebe ignóbil agressão.

Maculada por tantos dejetos,
Retorna aos humanos abjetos,
Para ostentar a sina da morte,
     E indicar o rumo da sua sorte.      


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