Preciosa como o ouro adorado,
De brilho superior ao dourado,
Encanta pela azulada coloração,
E mexe na essência do coração.
Enriquecida por ricos minerais,
Alimenta os ares e mananciais,
E na a riqueza tão exuberante,
Vitaliza com esmerado talante.
Da nobre função de alimentar,
E de acalmar a sede elementar,
Mereceria mais que a ambição,
Cultuada na humana condição.
A sua coloração argenta e bela,
Fornece mais que toda a trela,
Das humanas procrastinações,
Enrustidos em perversas ações.
Essencial à condição humana,
Apesar da ingratidão sacana,
É merecedora de veneração,
Mas recebe ignóbil agressão.
Maculada por tantos dejetos,
Retorna aos humanos abjetos,
Para ostentar a sina da morte,
E indicar o rumo da sua sorte.
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