terça-feira, 26 de julho de 2016

Veleidades



Se já não bastasse a doentia corrupção,
A causar um desmando em nossa nação,
Somos ainda ludibriados por veleidades,
De presunçosos em sorrateiras maldades.

Sua vontade tão fraca, inútil e imperfeita,
Esconde a afetação da vaidade e desfeita,
Para nada concretizar contra a presunção,
Da sua teimosia e aleivosa procrastinação.

O clamor dos necessitados nem sensibiliza,
Tanta gente que sem emprego nada realiza,
E tantos anelos sociais protelados sem data,
De um assomo que manipula gente cordata.

Já sabem que as promessas feitas não saem,
E nem responsabilidades sobre eles recaem,
Pois a não concretização das suas vontades,
Assegura campo sem limites para maldades.

Aos incontáveis reféns das vontades inúteis,
Resta-lhes conformar-se com as coisas fúteis,
Que apenas protelam seus insistentes apelos,
Sob os velhos, viciados e superados modelos.







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