Fruto do ambiente humano mais branco
do país,
Sacode-se o pobre vivente neste vale
do Parecis,
Acossado por espantoso calor e pouco
oxigênio,
E com cauterizações da aplicação de
nitrogênio.
Limitado pela ancestralidade de
minguado sol,
Não consegue imiscuir-se do fadado e
duro rol,
Das ceratoses actínicas que teimam em
voltar,
E com as sorrateiras ameaças de tudo revoltar.
Trabalham silenciosamente sob o sol
causticante,
E alastram de soslaio o seu projeto
mirabolante,
De tomar conta do corpo onde se
estabeleceram,
Para desfrutar e usufruir do lugar
que escolheram.
Na briga dos anticorpos que se opõem
à invasão,
Necessita o pobre vivente da especial
persuasão,
Do controle emocional para assegurar
resistência,
E assegurar bom prolongamento à sua
existência.
Enquanto o embate gera momentos de
incerteza,
Balança o humor da melhor e motivada
inteireza,
E as apreciadas sombras, diminuídas
na extensão,
Autorizam irradiar na pele as dores
em profusão.
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