Ao acompanhar os diários informes,
Dos atos egrégios nada conformes,
Da corte mandante e cambaleante,
Tudo aponta um estado degradante.
Como tantos matungos imprestáveis,
Em inépcia gritante de atos
louváveis,
Revelam os meandros dos malganhos,
Hauridos de procedimentos patranhos.
O pior é que ainda crocitam na plebe,
Esnobismo da fartura que os embebe,
E continuam insinuando honestidade,
Quando o seu cotidiano é de maldade.
Qual pilungo a ocupar nobre espaço,
Sem nada se importar com panelaço,
Mesmo matungos, lambem o capim,
Certos da lambança não ter um fim.
Soltam a voz para desviar a atenção,
Dos fatos que moveram sua injunção,
Para insinuar inteireza dos seus
atos,
Mesmo afoitos a corvejar desacatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário