No
trôpego avanço social hodierno,
Sobressai
o ardente fogo de inferno,
Da
ambiciosa globalização mundial,
A
produzir descartabilidade bestial.
A
acumulação de poucos viventes,
Escancara
processos indecentes,
Que obrigam
ao ignóbil ostracismo,
Os negados
do cruel hegemonismo.
Longe
da viva e anelada ecologia,
Palpita
vasta ambição de apologia,
Para
exaurir o que se possa lucrar,
Mesmo
se a vida venha a execrar.
A
crise social, vítima da ambiental,
No
ecoar de um grito monumental,
Protela
o respeito à natureza dada,
E a afronta
como matéria desolada.
Com
a generalizada superficialidade,
Alarga-se
solapante provisoriedade,
Que
ignora honra, pactos e projetos,
E relega
vidas a níveis bem abjetos.
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