O fervor das práticas rituais,
A dissimular as lidas reais,
Esconde no pano colorido,
O vulcão do afeto aturdido.
Quando disfarça fraquezas,
E articula maldosas proezas,
Para garantir sua aparência,
Revela execrável indecência.
Suas invectivas tão violentas,
Ocultam hipocrisias nojentas,
De usurpar o lugar de Deus,
Para o controle dos corifeus.
Afoito pela alta precedência,
Refuta qualquer advertência,
Pois, deseja ser reverenciado,
Pelo adorno do gesto ilibado.
No simulacro da reza perfeita,
Move-se na detestável desfeita,
Da autorreferencialidade mórbida,
Concubinada a uma conduta sórdida.
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