Quando os imprevistos deram a
impressão de sumiço,
A harmonia foi esfacelada por um
inusitado rebuliço,
Tramado sob as pias ações de
religiosos energúmenos,
A manipular seus prediletos e
devotados catecúmenos.
Na ferrada disputa por panos mais
visíveis e pomposos,
Erguem-se confiantes na onda de
consumistas ditosos,
Pensando que a imagem causa o milagre
da redenção,
Dos males que presumem advir de
demoníaca intenção.
Aferrados ao detalhismo das piedades
de antigos anais,
Acham-se totalmente acima das
mediocridades banais,
E se articulam em grupos para
alcançar cargos e poder,
Para regerem a seu gosto e sem nada
para se escafeder.
Na defesa ideológica de gênero para
justificar a morbidez,
Deixam transluzir uma obstinada e bem
articulada avidez,
Que permita ocupar espaços e impor
sua vida como regra,
Sob a alegação de que o pensamento
moderno desintegra.
Encoucham todos aqueles que pensam de
forma diferente,
E traquinam contra eles da forma mais
vulgar e indecente,
Pois lhes interessa o sacerdócio
divino a ser reverenciado,
Para esconder seu “modus vivendi”,
elitista e privilegiado.
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