Passado o tempo da veste ocultadora,
Da intimidade pessoal uma protetora,
Veio outro de valorizar vasta
exibição,
Do corpo, como a melhor insinuação.
Na linguagem não verbal
exibicionista,
Espelha-se a promoção sensacionalista,
Para apresentar bom produto de venda,
Ainda que distante de postura
pudenda.
A exposição dos variados selfies e
perfis,
Escancarados de referências nada
sutis,
Insinua o consumo do corpo agraciado,
Movido pelo sonho de ser
reverenciado.
Até a liturgia se impregna de
ostentação,
Com muito pano de desfile e
esnobação,
Do narcisismo falso de alcançar a
glória,
Numa mágica ascendência da vanglória.
Como pavões chamativos e
exibicionistas,
Escondem nas posturas bem
antagonistas,
Vasta presunção sob as imagens exteriores,
A revelar a jactância dos mundos
interiores.
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