Quando o Estado e as instituições
tradicionais,
Escancaram contradições muito
descomunais,
Engolem as minúsculas esperanças do
porvir,
E impedem que desejados dias possam
advir.
Falar em libertação soa como algo
dissonante,
E diabólico para quem exerce função
reinante,
Pois ainda que a legislação cerceia
quase tudo,
Facilita aos legisladores um patamar
topetudo.
Pensam e implantam as leis para suas
vantagens,
Sem dó e compaixão dos que ficam sem
aragens,
E ratificam uma caduca e injusta
condição social,
Sob o pretexto de qualidade humana
exponencial.
Se tantas coisas estão exaurindo boas
motivações,
Por que não se embrenhar na busca de
inovações,
Que pelo menos reanimem a sôfrega
humanidade,
Para que elabore orientações com mais
equidade.
A morte do sonho capitalista
revela-se evidente,
E ainda coisifica tudo de forma sem
precedente,
Que já não permite sonhar para além
da agrura,
Deste tempo com tão pouca bondade e
ternura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário