Quando repicam para
muitos lados,
Fortes emoções de
mensagem religiosa,
Exaure-se ao auge
dos populistas agrados,
O lídimo poder da
aparecida deusa poderosa.
Pretensos homens
redentoristas,
No milagre da
deturpação de um sinal,
O exploram com
poderes salvacionistas,
Capazes de eliminar
todo tipo de mal.
A insinuação do
milagre trás retorno sem precedente,
E na onda da
inusitada prosperidade,
Para ninguém
atrever-se a ser concorrente,
A todos apelam para
maior generosidade.
Vozes trêmulas,
moduladas e piedosas,
Insinuando um clima
de elevada comoção,
Escondem as
manipulações sorrateiras e ardilosas,
Dos fundamentos da
nossa religião.
Na vulgar
manipulação da fé para a emoção,
Encobrem o duro
desafio dos apelos da cruz,
Oferecendo falsa e
deturpada noção,
Da fé isenta do que
causou a morte de Jesus.
Laureado por décadas
de divulgação,
Enaltecem o
santuário pelo espantoso fervor popular,
Como se fosse da fé,
espontânea manifestação,
De quem pretende sua
vida salvar.
Na sina de um processo
de alienação,
Repetem, como na
antiga Betel, a indecência,
Do sentimento
religioso explorado por Jeroboão,
Como sendo de Deus a
melhor benemerência.
Não seria mais
sensato avivar a memória,
De Maria, a humilde
mãe de Jesus:
Servidora modesta,
exemplar e sem glória,
E, que, ainda hoje,
como modelo reluz?
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