No céu da minha esperança,
Vejo ruína de vetusta aliança,
Do Ethos europeu em queda,
Já desprovido para almoeda.
Forjado para a guerra e luta,
Aprendeu a adorar a labuta,
Para obter boa competência,
E hierarquia de precedência.
Feito máquina racional e ágil,
Apossa-se da condição frágil,
Para apropriação de recursos,
E justifica-los com discursos.
Foca o crescimento e poder,
E firma a verdade de exceder,
Sua lei absoluta da vantagem,
Para aplicar vasta chantagem.
Observa o risco em toda parte,
E como não partilha e reparte,
Apela, na força bruta e mortal,
Para ampliar o que lhe é vital.
Nada suporta de discordância,
Apelando sempre à violência,
Pois sair favorecido e vitorioso,
É topo do seu olhar orgulhoso.
Desejos altamente estimulados,
E difíceis de serem alcançados,
Criaram no monstro da guerra,
Prazer que a atividade encerra.
Nem intuição, nem outra noção,
Porque o controle de toda ação,
Rege conduta de emoções frias,
Para vencer com guerras bravias.
Subida de poder para subordinar,
Foca na competência para calcar,
Elevação na exitosa meritocracia,
De decaída honra na tecnocracia.
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