A ameba Naegleria Fowleri prospera,
Age no cérebro com força de quimera,
E produz meningoencefalite amebiana,
Com a voracidade compulsiva e tirana.
Vinda da água doce, seu habitat
natural,
Encontra atraente caminho na via
nasal,
Para alcançar o vasto reino de
consumo,
Desta massa encefálica sem desaprumo.
Outro processo similar a comer
cérebro,
Que o deixa delimitado e sem
requebro,
Constitui o da atual educação
espartana,
E que produz uma deficiência
doidivana.
A antiga Atenas conciliava corpo e
mente,
Já a espartana apontava o corpo
valente,
Da educação militarista rígida e
rigorosa,
Para suposta atividade guerreira
gloriosa.
Ainda que almejasse a boa
convivência,
Fitava a coragem, disciplina e
violência,
Capaz de defender interesse de
Esparta,
Com lealdade às regras da ordem
farta.
Boa suposição de espírito
comunitário,
Movia-se por um pensamento unitário,
Do “nós” contra adversários e
inimigos,
E para eles, aplicação de duros
castigos.
Caráter militarista da ação
educadora,
Fazia cérebros visar ação norteadora,
Para perseguir e eliminar os
inimigos,
E sempre proteger afeiçoados amigos.
Aqueles valores culturais tão
antigos,
Cultivavam cérebros ocos e postigos,
Do ideal único do matar e do morrer,
Para seus chefes militares enaltecer.
Sob o Ethos do homem bom soldado,
E da mulher parideira para amoldado,
Esvaiu-se o elã da dignidade humana,
Para fruir da cordialidade que
irmana.
Enquanto o ideal nobre é ser soldado,
Inútil é sonhar com mundo bem dado,
Onde a cortesia com a alegre emoção,
Dão gosto para respeito em expansão.
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