quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

OLHAR DE LIBERDADE




Plasmado para a grandiosa existência,
Mas, deformada com tanta indecência,
Perambula inseguro o pobre andarilho,
Sem delinear caminho sob tanto trilho.

 Na imensidão dos conselhos ofuscados,
Mui autoritários para obter subjugados,
Voam soltos velozes olhares cerceadores,
Que de Deus querem ser bons aliciadores.

Ao desfocarem o olhar amoroso de Deus,
Apostam para o êxito dos interesses seus,
E longe de revelarem o amor às criaturas,
Espalham terror de satanizadas diabruras.

Sem persuasão de um bom procedimento,
Em nada levam a visualizar o que dê alento,
Pois querem dependentes cegos e passivos,
Que facultem os olhares nada compassivos.

A livre obediência, sem moderar o desejo,
Transforma em servilismo frágil o ensejo,
De encontrar o humano embebido de dor,
E apontar-lhe um rumo mais acalentador.

No ousado olhar da liberdade se espera,
A condição de agir no limite que impera,
Sobre a virtualidade da força inovadora,
Para com ela ascender na ação redentora.










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