No desejo de acariciar
maciez,
E sem confrontar
mesquinhez,
Tantos gestos afoitos
apalpam,
Mas, na suavidade se
esfalfam.
Na armadilha da paixão
cega,
Nada se protela ou se
delega,
Pois na obsessão do
desfrute,
O bom-senso nada repercute.
A pressuposição da
vantagem,
Transforma qualquer imagem,
Em posse para suave
aferição,
A fim de extravasar o
coração.
Da suavidade tão
encantadora,
Emerge a tentação
enganadora,
Que solta os espinhos
eriçados,
Com muitos venenos
malvados.
Atingem o bom nome da
honra,
E proliferam no quanto
desonra,
Com desfecho do ódio
profundo,
A produzir sentimento
iracundo.
Nos ódios cultivados e bem
retidos,
Morrem belos projetos
construídos,
E os mundos dos mais belos
sonhos,
Despertam em pesadelos
medonhos.
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