Na obsessiva argumentação,
Sobre a falada remuneração,
Reina malandra a barganha,
Para ver quem é que ganha.
Avantajados na esperteza,
Exigem com astuta proeza,
Que sua suposta conquista,
Jamais venha a ser revista.
Resta, pois, ao operariado,
Mesmo sendo contrariado,
Integrar o aumento do jugo,
Imposto por velho verdugo.
Tudo em nome do Estado,
E sob um aparente agrado,
É repetido até a exaustão,
Como a irreparável gestão.
A efetiva e dura realidade,
Demonstra com saciedade,
Que fautores da inovação,
Eivam-se da nova condição.
Os veteranos da conquista,
Rejeitam toda a nova pista,
Que possa causar mudança,
Na conquistada segurança.
Sob a sina da imprevidência,
Muita indevida procedência,
Induz desejos de segurança,
Ao torpor da desesperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário