A triste sina de miseráveis,
Engendra-se em festanças,
Das opulências execráveis,
Que alargam as lambanças.
As regras que marginalizam,
Propensas a tantos espertos,
Mas que a tantos minimizam,
Propagam humanos desertos.
Nos sofrimentos mais cruéis,
Deixados aos tantos excluídos,
Definham os elevados vergéis,
Com a dignidade
dos vencidos.
Nos muros dos preconceitos,
Protegem-se os
privilegiados,
Sob os devassos
desrespeitos,
Como os seletos abençoados.
Com os tão raros
reintegrados,
Diante dos atos
compadecidos,
Morrem com anseios
devotados,
Os valiosos
sonhos enternecidos.
Integrar os
tantos marginalizados,
Requer uma compaixão operante,
Diante dos fatos tão disparatados,
Sob esta crassa elitização
diletante.
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