Quão precioso é o
olhar,
Sem o desvio a
antolhar,
Vasto medo da
revelação,
Que inibe a
comunicação.
A larga grandeza
interior,
A espargir amplo
pendor,
Sequer precisa
esconder,
Seu translúcido
proceder.
Tanta criança
encantadora,
Na sua feição
provocadora,
Insinua no olho
acolhedor,
Belo foco
recompensador.
O querer bem tão
gratuito,
Num singelo olhar
fortuito,
Pervade o mundo da
alma,
E o enche de serena
calma.
Toda a vitalidade se
renova,
E o mundo possível
se inova,
Para que o amor tão
singelo,
Se propague para
eterno elo.
Pena que a maldade
esperta,
Entra de soslaio e
sem alerta,
Para semear no
límpido olhar,
A falsidade em largo borbulhar.
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