Velha tática
de apropriação,
Continua na
procrastinação,
De presumir
posses divinas,
Nas
malandragens cretinas.
No desejo de
enquadrar a fé,
Teimosa e
forte como a maré,
Insiste-se em
exaltados gritos,
Para haurir alcances infinitos.
Os bem vulgarizados
prodígios,
Divulgados
por altos prestígios,
Valem-se da
sugestionabilidade,
Como se fosse
divina realidade.
Sob a
compaixão esvanecida,
Metem-se numa
gritante lida,
E visam o
transe como terapia,
De curas
divinas com simpatia.
No emotivismo
de rituais ocos,
Conduzem
bandos de amoucos,
Fanatizados
pela vil submissão,
Sem o elã
para sair da opressão.
O pobre
aporte de formalismos,
Esconde
perversos mecanismos,
Que prolongam
na dependência,
Os atrelados
à dura inclemência.
O silêncio
que poderia falar alto,
Pegaria a
muitos no sobressalto,
De que o
caminho da libertação,
Requer bem
outro tipo de ação.
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