quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O MARRUCO NA PASTAGEM



Sentindo-se o poder absoluto,
Muge e avança todo resoluto,
O touro metido a dono do país,
Fazendo dele o ambiente feliz.

Psicopata de origem mórbida,
Vive da prepotência sórdida,
Para garantir reino absoluto,
E perpetrar legado impoluto.

Impõe seu mugido fanático,
Como se tudo fosse errático,
Menos sua cega arrogância,
Eivada de muita petulância.

No temerário apelo à ordem,
Esconde uma falsa desordem,
Que visa assegurar privilégios,
A um seleto grupo de egrégios.

No rompante bem vociferado,
Irradia controle por todo lado,
Para assegurar a exclusividade,
Sobre atrelados na passividade.

Sem cabresto a limitar o poder,
Nada o sensibiliza o escafeder,
De espoliados sem segurança,
Que já perderam a esperança.


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