Quando ainda era
menino,
Como um gato
pequenino,
A tentar morder o seu
rabo,
Batia a sombra,
feita diabo.
Como ela nunca se
acalmou,
E dela, ele nunca
reclamou,
Completaram a conivência,
De resignada
subserviência.
O andarilho dos tantos
anos,
Ajuntou muitos
desenganos,
E fitou que a sombra
amiga,
Passou a revelar uma
intriga.
Por que tanta
maldade solta,
Onde não cabe onda
revolta,
Pela serenidade da
condição,
Em uma tão estudada
nação?
As novas sombras
refletem,
Os tantos rabos que
repetem,
A protelação de
sonhos vitais,
Para as acumulações
brutais.
A sombra já não
ladeia o sol,
E nem seu brilhante
arrebol,
Mas sob a suavidade
mágica,
Indica ao povo a
lida trágica.
Tanto mandante mal
educado,
Ostenta o seu
perverso legado,
Corrupto mais que o
tamanho,
Da sombra do seu
agir tacanho.
Na sutileza de
muitas diabruras,
Coices não alcançam
as agruras,
Do sol fautor das
assombrações,
Que perturbam tantos
corações.
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