terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Maldade humana


Muito já foi dito sobre o alcance da perversidade,
Indutora de maldades e de ferrenha adversidade,
Capaz de romper a lealdade de uma vida cordata,
Para implantar a larga e estúpida vida insensata.

Malefícios atribuídos às demoníacas sagacidades,
Dependem mais de astutas e cultivadas maldades,
Em torno dos interesses despertados e cultivados,
Do que da astúcia do mal e dos seus sutis enfados.

Sobretudo felina e mordaz é a maldade simbólica,
Que apela ao amor divino para revelar-se diabólica,
E emerge de sujeitos ocultados em pomposa veste,
 Mas, tão perseguidores quanto uma onça silvestre.

Em nome de fantasioso passado negam seu legado,
E arrostam execrada forma e condição de reinado,
Para assegurar os presumidos poderes superiores,
Dissuadidos em corporativas ideologias inferiores.

A demonização do distinto e do diferente é eficaz,
Para a patranha sutil que leva a difamação loquaz,
E garante rotina do privilegiado poder conquistado,
Que justifica o formalismo vazio como algo sagrado.






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