Muito já foi dito sobre o alcance da
perversidade,
Indutora de maldades e de ferrenha
adversidade,
Capaz de romper a lealdade de uma
vida cordata,
Para implantar a larga e estúpida
vida insensata.
Malefícios atribuídos às demoníacas
sagacidades,
Dependem mais de astutas e cultivadas
maldades,
Em torno dos interesses despertados e
cultivados,
Do que da astúcia do mal e dos seus
sutis enfados.
Sobretudo felina e mordaz é a maldade
simbólica,
Que apela ao amor divino para
revelar-se diabólica,
E emerge de sujeitos ocultados em
pomposa veste,
Mas, tão perseguidores quanto uma onça
silvestre.
Em nome de fantasioso passado negam
seu legado,
E arrostam execrada forma e condição
de reinado,
Para assegurar os presumidos poderes
superiores,
Dissuadidos em corporativas ideologias
inferiores.
A demonização do distinto e do
diferente é eficaz,
Para a patranha sutil que leva a
difamação loquaz,
E garante rotina do privilegiado poder
conquistado,
Que justifica o formalismo vazio como
algo sagrado.
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