Quando o criar regras é o normal,
Sobre a consideração do anormal,
Dá-se ao sistema liberal a regalia,
De legislar conforme a sua revelia.
As leis favorecidas aos mandantes,
Legitimam que os pobres andantes,
Sejam rotulados como patológicos,
Ante os processos mercadológicos.
Mesmo falida a guerra pela renda,
Que entre os pobres gera contenda,
A política pública, no agir mórbido,
Revela a doença do estado sórdido.
Enganadora na redenção dos pobres,
Apenas favorece pretensões nobres,
À custa da miséria desconsiderada,
E da sua crassa obsessão obliterada.
Quando ocupam comandos centrais,
Conquistados por medidas desleais,
Podem
supor-se atos humanitários,
De simulacros de chefes salafrários?
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