Nas veredas da concepção
indo-européia,
Capta novo fôlego uma moderna
epopéia,
Para dominar e submeter raças e
nações,
E afastar os desejosos de suas
pretensões.
Enquanto o terrorismo ensaia
resistência,
Amarga-se a pobre e frágil
contingência,
Do desamparo sem a evidência
preclara,
Daquilo que em nome da paz se
declara.
Avança, mais que enxurrada, a
corrupção,
E expande-se a lama da safada
usurpação,
Somente para aumentar a ostensiva
fama,
Que dissuade sob a modéstia que difama.
Na centralidade da motivação de domínio,
O psiquismo já não produz bom
raciocínio,
De comiseração pela alheia dor e
carência,
Mas avança numa vilipendiada
indecência.
Sob o pretexto de eliminar suposto
inimigo,
Justifica-se a rotulação até de gesto
amigo,
Pois, poderia constituir ameaça de
sedução,
E ampliar um risco real à própria
ambição.
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