No acirramento da onda
fundamentalista,
Emerge vistosa e estranha a onda
consumista,
A mover reverendos empedernidos por
panos,
Querendo alcançar precedência em
altos planos.
Um exército de modernos escribas
justifica o gosto,
Da volta ao tempo que divinizava seu
elevado posto,
E adora seus adornos de panos
vistosos e chamativos,
Da suposta precedência dos excelsos
poderes efusivos.
Embatinados conforme os ditames do
tempo de antanho,
Exibem-se com ar da nobreza superior,
ainda que tacanho,
E esperam benemerências para
preencher ilibadas fantasias,
De ascese principesca e honrada,
mesmo ao preço de apostasias.
Alargam a religiosidade de muito
preceito categórico e moral,
E sabem produzir infantilismo em
torno de tudo quanto é imoral,
Mas, a sua mendicância de afeto sem rumo e sem
explícito projeto,
Torna-os escravos da bricolagem de
vestes de um gosto vulgar e abjeto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário