Como tantas paixões por algum
esporte,
Poderia o coração engendrar igual
sorte,
De atenção ao que a natureza
produziu,
Sem desflorar tudo quanto ela
seduziu.
Ao lado de tantas áreas
vilipendiadas,
Encontram-se outras tão desprezadas,
A clamar por algum gesto de atenção,
Para evitar a morte por pura
inanição.
Postura passiva pelo que nos rodeia,
Exime-nos da ação que em nada freia,
A cruel agressão à natureza tão bela,
Tão afável e meiga no que se revela.
Com toda ternura esperada dos gestos,
Não merece a mãe terra atos molestos,
Que a deixam em dor tão contagiante,
E neste estado do mais decepcionante.
Que nos dramas cruciais da
existência,
Ainda dignos de alguma benemerência,
Não se relegue o desajuste ambiental,
Capaz de sucumbir num colapso fatal.
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