Quando o suposto acesso ao Espírito
Santo,
Relega o Reino de Deus proposto por
Jesus,
Mata-se a comunidade em qualquer
canto,
Para enaltecer o poder subjetivo que
seduz.
Longe da mediação da comunidade com
Cristo,
E da comunhão eclesial de efetivo
discipulado,
O horizonte do ambiente caridoso e
benquisto,
Esmorece num casuísmo moral e
generalizado.
Dilui-se a importante noção da
pertença eclesial,
Para enaltecer a força corporativista
dos grupos,
Que exploram a vinculação somente
emocional,
E deixam a noção do Reino em
dispersos apupos.
Reina, então, vasto ego da autorreferencialidade,
Que leva ao descaso a centralidade do
querigma,
E ratifica superados formalismos de
remota idade,
Para salientar o poder pessoal sobre
todo estigma.
Perde-se o insinuante apelo pela
descentralização,
Pois, ao invés de promover o encontro
com Jesus,
Importa o persuadir para a seletiva
incorporação,
Que ao seu imagético de bela
aparência conduz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário