Se não bastassem os poluentes
atmosféricos,
A afetar os necessários ajustes
estratosféricos,
Envenenamos qualquer solo com
agrotóxicos,
E nos empanturramos com alimentos
tóxicos.
Enquanto a fumaça venenosa arde e
sufoca,
A acidez das águas e das terras nos
provoca,
A comer e beber os fertilizantes e
pesticidas,
E a absorver o veneno de mortais
inseticidas.
Choramos então a dor da imensidão
padecente,
Que morre de câncer e de tanto veneno
latente,
E desajusta nossos subsistemas de nossa
vida,
E ceifa antes do tempo a existência
combalida.
O lixo leva ao risco de morrermos
afogados,
Entre detritos residuais e clínicos
infestados,
Altamente tóxicos e com efeitos
radioativos,
Sem alimentar básicos anticorpos
paliativos.
Quando tudo é feito obsoleto e
descartável,
Já nem importa o que possa ser
reciclável,
O valor humano também se vai ao descarte,
E
desaparece vilipendiado por toda parte.
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