terça-feira, 15 de setembro de 2015

Alterações climáticas



Se não bastassem os poluentes atmosféricos,
A afetar os necessários ajustes estratosféricos,
Envenenamos qualquer solo com agrotóxicos,
E nos empanturramos com alimentos tóxicos.

Enquanto a fumaça venenosa arde e sufoca,
A acidez das águas e das terras nos provoca,
A comer e beber os fertilizantes e pesticidas,
E a absorver o veneno de mortais inseticidas.

Choramos então a dor da imensidão padecente,
Que morre de câncer e de tanto veneno latente,
E desajusta nossos subsistemas de nossa vida,
E ceifa antes do tempo a existência combalida.

O lixo leva ao risco de morrermos afogados,
Entre detritos residuais e clínicos infestados,
Altamente tóxicos e com efeitos radioativos,
Sem alimentar básicos anticorpos paliativos.

Quando tudo é feito obsoleto e descartável,
Já nem importa o que possa ser reciclável,
O valor humano também se vai ao descarte,
E  desaparece vilipendiado por toda parte.








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