Tão parecida e tão similar à de gente
sofrida,
Transluzes, oh Terra, imagem tão
denegrida,
Mas tu lembras minha essência
vulnerável,
Com teu rosto a expressar uma dor
inefável.
Ao passar por um namoro falso e
enganador,
Do humano perverso a relegar tamanha
dor,
Estás como tantos pobres traídos e
logrados,
Sobrevivendo no torpor de tristes
relegados.
Como ainda consegues nas flores sensibilizar,
Lampejos da esperança capazes de revitalizar,
Que os estragos indeléveis refletidos
no visual,
Não desfigurem seu corpo do paraíso colossal.
Com a dor da alma de tantos seres e
animais,
A minha é ferida em tantos processos
vitais,
E já pobre em sua capacidade de se
rejubilar,
Ainda reluta para não ferir e nem te obnubilar.
Nosso parentesco, longe do romantismo
vil,
Envolve grandeza ímpar de essência
varonil,
E potencializa
todo mimo que te engrandece,
E ainda efetiva o fino trato que te
restabelece.
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