Na dança do ritmo difícil de ser
dançado,
Está o velho homem, vigoroso e
simpático,
Surpreendendo e interpelando o
cansado,
Para ir além do seu procedimento
apático.
Quer que ninguém se limite a ser
bajulado,
Nem fique príncipe, sobre honra
assentado,
Mas, do evangelho um dinâmico
missionário,
Para ser o porta-voz de um conhecido
ideário.
Aos que já foram formados para
nobreza,
Seu gingado deve acontecer na
pobreza,
Para ajudar periferias existenciais
da vida,
A participarem do centro da humana
lida.
Para os tantos aferrados às suas
vantagens,
Que não se dispõem para renovadas
aragens,
Não sustenta a escora do falso corporativismo,
E nem o refúgio no confortável
burocratismo.
A dança do profeta também requer
alegria,
Que nada tem a ver com a falaciosa
euforia,
E tampouco com tom fúnebre do
cemitério,
Que desafina toda harmonização do
saltério.
A dança do profeta aponta um
referencial,
Não o de um êxito econômico exponencial,
Mas o do humanitário e respeitoso
diálogo,
Para reavivar os efeitos do antigo
decálogo.
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