Mergulhado na agitação ruidosa,
De uma potencializada polvorosa,
Não encontra o vivente a calma,
Para sentir os meandros da alma.
O silêncio dos raros momentos,
Aponta tantos outros eventos,
Que inviabiliza ao inconsciente,
Reger-se de modo mais decente.
Sobre os outros recai a falação,
Reveladora de vasta esganação,
Que encobre múltiplas vaidades,
E gesta as tantas animosidades.
Sobra vasta negligência interior,
Dissuadida pelo mundo exterior,
Que foge do âmago de si mesmo,
No disfarce, borbulhando a esmo.
Eleva-se então a imagem externa,
Para aparentar a condição terna,
De um mundo interior taciturno,
Submerso em marasmo soturno.
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