sexta-feira, 12 de junho de 2015

Fé de conquistas



Na emergência regular de intuições messiânicas,
Salientam-se grupos de demonizações satânicas,
Que ambicionam conquistar os divinos méritos,
Através da piedade exterior de tempos pretéritos.

Na centralização da tradição de jejum e penitência,
Brigam apaixonadamente e com fanática renitência,
Para insinuar seu modo de ser como único adequado,
Da instauração do Reino de Deus com seu rico legado.

Outros, mais afoitos e fitados nos amplos privilégios,
Lutam e procuram conquistar à força de sortilégios,
Um lugar proeminente e hegemônico do reino novo,
Na suposição de assegurar redenção ao sofrido povo.

Enchem-se de ares apocalípticos e de previsões trágicas,
E fazem das devoções exteriores de mediações mágicas,
O apanágio superior das manifestações da ação divina,
Apesar de levarem vida superficial, mesquinha e cretina.

Em quase nada se sensibilizam para mudar suas rotinas,
Mas esperam do formalismo exterior especiais propinas,
De divinas graças pelo sustento do seu modo apologético,
Mas perdem de vista todo horizonte do humilde agir ético.









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