Na emergência regular de intuições
messiânicas,
Salientam-se grupos de demonizações
satânicas,
Que ambicionam conquistar os divinos
méritos,
Através da piedade exterior de tempos
pretéritos.
Na centralização da tradição de jejum
e penitência,
Brigam apaixonadamente e com fanática
renitência,
Para insinuar seu modo de ser como
único adequado,
Da instauração do Reino de Deus com
seu rico legado.
Outros, mais afoitos e fitados nos
amplos privilégios,
Lutam e procuram conquistar à força
de sortilégios,
Um lugar proeminente e hegemônico do reino
novo,
Na suposição de assegurar redenção ao
sofrido povo.
Enchem-se de ares apocalípticos e de
previsões trágicas,
E fazem das devoções exteriores de
mediações mágicas,
O apanágio superior das manifestações
da ação divina,
Apesar de levarem vida superficial,
mesquinha e cretina.
Em quase nada se sensibilizam para
mudar suas rotinas,
Mas esperam do formalismo exterior
especiais propinas,
De divinas graças pelo sustento do
seu modo apologético,
Mas perdem de vista todo horizonte do
humilde agir ético.
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