Começar e recomeçar,
Arte tão esmilingüida,
Que interpela a vida,
A outra vez começar.
Como não está no remédio,
Nem nos encantos do tédio,
Requer muitas motivações,
Para aprumar as projeções.
O sonho de avançar na vida,
Rumo a uma ditosa velhice,
Impõe dura e árdua medida,
Para sair da ardida mesmice.
Idéias fixas de derrota e fracasso,
Bloqueiam a rica sensibilidade,
Independente de toda a maldade,
E encobrem o diuturno compasso.
Na aceitação de fatos ocorridos
Por mais que eles entristeceram,
Nem mudam os que morreram,
E nem os que ficam deprimidos.
Importa tirar luzes das derrotas,
E olhar para frente mirando rotas,
Que levem a re-encetar outras lidas,
E substituir as motivações combalidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário