A quem dirigir a indignação,
Que impele o grito aos céus,
E solicitar prestimosa ação,
Contra os aparatos tão léus?
Causa real e veemente consternação,
O submeter-se aos ditames do terror,
De quem na gritante apatia da função,
Ignora as tradições de humano fervor.
Os homens de vermelho fardados,
Em prepotência sem precedentes,
Seguem dolentes e mui obcecados,
No antagonismo dos precedentes.
Da legislação a mudar a cada dia,
No fragor de aleatórios intentos,
Efetuam ignóbil e nefasta tirania,
Sobre as entidades e movimentos.
Nas chantagens revelam-se peritos,
Para solicitar mil e uma minudências,
E distantes de equacionar contraditos,
Eximem-se de quaisquer decorrências.
Na mais crassa e sórdida
incompetência,
Procrastinam na inexplicável
protelação,
Que indigna as entidades na sua paciência,
E deixa-as reféns da escancarada enleação.
Se omissões durante décadas revelam,
Nada justifica o seu engodo colossal,
E o prazer sádico com que protelam,
Para confirmar seu patamar abissal.
Se a triste sina de uma boate propiciou,
A enfunação da imagem e da aparência,
Carece, todavia, da básica
competência,
Para o controle dos serviços que
iniciou.
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