domingo, 18 de maio de 2014

Porta



 Com taramela ou fechadura,
Tranca ou controle eletrônico,
Ou da variegada envergadura,
Age com nobre papel sinfônico.

Melódica na separação de mundos,
Vive da enlevada e diuturna função,
Ora com rangidos e roncos fundos,
Ora na mais calorosa movimentação.

No real e importante papel mediador,
A porta pode abrir-se para a acolhida,
Ou para o nefasto processo protelador,
Sem ditames para a ação desmedida.

Na ação de isolar mundos distintos,
Pode fechar-se a toda maldade cruel,
E pode esconder devassos labirintos,
Da corrupção mais vistosa que vergel.

Oh! Se as portas dos muitos lares,
Pudessem abrir a sociais ditames,
Valores de mais retos patamares,
Para substituir os néscios e infames.



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