quinta-feira, 1 de maio de 2014

Os homens de vermelho



Dos antigos ataques flibusteiros,
Aos modernos atos guerrilheiros,
Persiste a prepotência crassa,
Da ignóbil e sórdida devassa.

Os homens fardados de vermelho,
Respeitados por apagar incêndios,
Depois da triste sina de Santa Maria,
Querem saber mais do que compêndios,
Na obstinada validação do seu Conselho.

Auferidos de um poder tirano e devasso,
Agem afoitos e encantados pelas propinas,
Ao impor sobre a população as duras sinas,
Do seu pendor despótico e do poder crasso.

Se a farda representa poder,
Por que tanta prepotência,
Diante da minudência,
Do pretenso casuísmo,
Em nada a se esmaecer?

Ineficientes no controle do que abarcam,
E distantes da cordialidade elementar,
Agem bem insensíveis no que demarcam,
Impedindo que algo se possa acrescentar.

Das muitas exigências que imputam,
Sobram as incontáveis reclamações,
Dos que com muita dureza labutam,
Renegados e sem acesso a apelações.




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