Se até dos agentes da justiça,
Se espera que sejam sensatos,
O que dizer da enorme preguiça,
Para julgar os próprios atos?
Com os olhares, os mais perspicazes,
Perlustram-se sociais acontecimentos,
Mas revelam-se altamente ineficazes,
Para integrar ínfimos aborrecimentos.
Quando a aparência toma o lugar do
real,
E a conversa andeja quais murmulhos,
Longe da subjetividade nada frugal,
Eclodem os mais estranhos borbulhos.
Discernir sensatamente,
Sem dobrar o peso da cacunda,
Permite antever sutilmente,
Que nada nos afunda.
Por que não valorizar a faculdade,
Da apreciação objetiva da vida,
Sem remelexo da lealdade,
E com a mágoa enternecida?
Pode-se então amealhar,
Das riquezas humanas,
Algo mais que gargalhar,
Das coisas doidivanas.
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