Quando o estômago fala,
Mais alto que o cérebro,
E o pensamento que rala,
É movido pelo cerebelo,
O que pode sair da fala?
O tribalismo dos gestos,
Dos gostos e das falas,
Aumenta fãs honestos,
Que imitam sem alas.
Quando o assunto primordial,
Centraliza a partilha da doença,
Não se rompe o abismo colossal,
Do que se diz e do que se pensa.
Uns falam e comentam horrores,
Outros absorvem as carapuças,
E internalizam as múltiplas dores,
E não se evadem das escaramuças.
Quisera ver o imaginário domesticar,
Coisas mais fruitivas e mais
fagueiras,
Sem controle da razão a causticar,
A criação de doenças corriqueiras.
Quando o sistema introduz,
Vasta indústria da doença,
Muito pouca conversa induz,
À necessária convalescença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário