Tão apreciada no aparato social,
Tornou-se, na Igreja, referencial,
Para saudosismo da cristandade,
Religião burguesa de visibilidade.
Fez da forma litúrgica um centro,
Para reviver nostálgico epicentro,
Dum vistoso rubricismo litúrgico,
De lídimo aparato dramatúrgico.
Sem “amai-vos como vos amei”,
Testamento de Jesus para a grei,
Volta-se ao cristianismo burguês,
Com exibidas etiquetas e clichês.
Sua fé faz associações culturais,
Das práticas religiosas ancestrais,
Sem revelar a grandeza invisível,
Daquele Deus em gesto indizível.
Como telescópios e astrofísicos,
A falar sobre fenômenos físicos,
Querem ostentar o Deus visível,
Em retórica fala incompreensível.
Sem reaproximar o culto da vida,
Fixados em imagética desmedida,
Apontam os caminhos integristas,
Para as seguranças salvacionistas.
Não revelam no instante presente,
O Deus invisível de modo atraente,
Pois não amam como Cristo amou,
E, tampouco gostam do que falou.
Se o olhar da honra rouba o da fé,
Importam edificações e não o bofé,
Com belas mobilizações humanas,
Para ratificar aspirações doidivanas.
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