terça-feira, 7 de julho de 2015

Um feixe de carências



Da frágil condição humana,
Um vasto anseio promana,
Por gestos de completude,
Do horizonte de plenitude.

Basta que algo ou alguém,
Manifeste algum desdém,
Que a ansiedade palpita,
E a insatisfação regurgita.

O equilíbrio então decai,
E a desejada paz se esvai.
Aparece a melosa tristeza,
Que absorve a singeleza.

As carências não supridas,
Geram sensações sofridas:
Partes acabam sufocadas,
Outras voltam mal amadas.

Ao lado de bom alimento,
             Necessita-se de um alento,
De pertença confortadora,
De auto-estima propulsora.

No anseio de perfeição,
Anela o da socialização,
De um amor crescente,
Sobre o remanescente.

Nas carências ressoam,
Dos fatos que destoam,
Medos e raivas retidas,
Das mágoas reprimidas.

No anseio das buscas,
Saem rusgas bruscas,
Que ofuscam a lida,

De anelos pela vida.

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