Da frágil condição humana,
Um vasto anseio promana,
Por gestos de completude,
Do horizonte de plenitude.
Basta que algo ou alguém,
Manifeste algum desdém,
Que a ansiedade palpita,
E a insatisfação regurgita.
O equilíbrio então decai,
E a desejada paz se esvai.
Aparece a melosa tristeza,
Que absorve a singeleza.
As carências não supridas,
Geram sensações sofridas:
Partes acabam sufocadas,
Outras voltam mal amadas.
Ao lado de bom alimento,
Necessita-se de um alento,
De pertença confortadora,
De auto-estima propulsora.
No anseio de perfeição,
Anela o da socialização,
De um amor crescente,
Sobre o remanescente.
Nas carências ressoam,
Dos fatos que destoam,
Medos e raivas retidas,
Das mágoas reprimidas.
No anseio das buscas,
Saem rusgas bruscas,
Que ofuscam a lida,
De anelos pela vida.
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