A banalização do assédio sexual,
Elevou ao patamar sensacional,
O direito de agir com persuasão,
Para forçar os fiéis à submissão.
Movidos por estranho fanatismo,
E mergulhados no diletantismo,
Almejam ovelhas gordas agregar,
Para seus egos muito resfolegar.
Esquecem todo respeito à diferença,
E se arrogam superiores na crença,
Para muito falar e colocar ditames,
Apesar dos procedimentos infames.
Distantes do respeito elementar,
Nada bom percebem para acatar,
E obcecados no afã de convencer,
Tampouco se abrem ao enternecer.
Apelam a poderes extraordinários,
Apesar de parcos frutos ordinários,
E, já cegos por controle obstinado,
Aferram-se no fanatismo obliterado.
Debulhadores de moral e de ameaça,
Já não manifestam uma divina graça,
Nem respeitam elementar diferença,
Para dialogar em torno de boa crença.
O demônio do mais nefasto poder,
Centralizado no rotineiro proceder,
Presta-se ao controle da sutil tática,
Que enquadra em conduta apática.
Produz-se assim uma religião forte,
Da passividade em torno da sorte,
Que disputa entre outros arautos,
A submissão de humildes incautos.
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