Olhares, sorrisos, gestos e meneios,
Tão favoráveis ao alcance de anseios,
Desviam o foco das bondosas ações,
E deságuam em ambíguas confusões.
Nas ambiguidades dos atos religiosos,
Nem sempre tão justos e prestimosos,
A santidade, travestida de demoníaca,
Sucumbe na depravada ação maníaca.
Ao endeusar o próprio estilo de vida,
Veem a vida alheia como denegrida,
E já se julgam no direito da
violência,
Para forçar os outros à
subserviência.
No repertório das razões justificadas,
Eclodem políticas oficiais e
desejadas,
Para impor um estilo de vida definido,
E divinizado para ser aceito e
seguido.
Propugnadores da identidade superior,
Para prevalecer sobre o resto
inferior,
Apelam a variados pretextos
violentos,
Para forçar o alcance dos seus
intentos.
Esvaziadas as raízes religiosas
ancestrais,
Estabelecem vagas religiosidades
fulcrais,
Como marcadoras de seu poder
violento,
E, sob o desejo da reputação como
alento.
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