Muitos cristãos,
Trabalham e rezam:
Que não lhes falte o pão,
Mas, facilmente desprezam,
Quem lhes suplica uma porção.
O acumulado de alguns,
Fartaria a fome dos famintos,
Mas, para sua segurança pessoal,
Eivam-se em seus mundos e recintos,
Revelando um egocentrismo sórdido e colossal.
O pão nosso de cada dia,
Evoca mais que necessária comida,
Pois, indica o sentido como mais
necessário,
Para dar as suficientes razões à
cotidiana lida,
E sentir a satisfação de trilhar um
bom itinerário.
A solidariedade que ainda reina,
Carrega a virtualidade do grande
sonho,
De que até o pouco partilhado, renova
dobrado,
O sentimento de quem andava faminto e
tristonho,
E ainda deixa a satisfação de fruir o
melhor do agrado.
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