Ao lado dos aparentes fervores,
Sobressaem as intensas buscas,
Não a favor de divinos fragores,
Mas, de glórias pessoais bruscas.
No enleio das ambições pessoais,
E no intenso zelo pela aparência,
Tudo é tolerado nos gestos sociais,
Mesmo constituindo vil indecência.
De um lado encanta o fascínio
gnóstico,
Da fé subjetiva resultante de
raciocínios,
Enclausurada num referencial
agnóstico,
Distante dos difíceis e humildes
tirocínios.
Também encanta a
auto-referencialidade,
Da vasta superioridade sobre os
demais,
Que se funda em superada
ancestralidade,
De fé cega, com muitos erros bem abissais.
Geradora de ilusório elitismo
autoritário,
Leva a mapear a conduta dos
subalternos,
Pois o que mesmo interessa ao seu
ideário,
É controlar com os recursos mais
modernos.
O desejo de intenso controle
exibicionista,
Leva ao desvio do compromisso
evangélico,
E na ilusão de agitação mui
sensacionalista,
Vai tornar-se gradualmente mais
psicodélico.
Na vanglória de muitos atos e grandes
obras,
Subjaz uma auto-complacência bem
egoísta,
Que leva a agir através de múltiplas
manobras,
Para a acumulação de sua presumida
conquista.
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